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21 de novembro de 2013

Meu amor, Meu bem, Meu querido – Deb Caletti [RESENHA PREMIADA]

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RESENHAPREMIADABom, esta resenha realmente é a melhor que eu quero fazer. Porque estou completamente apaixonada por este livro! Ah, Deb Caletti! Virei sua fã! *-*

Não sei se irei conseguir expressar o que senti por ele durante toda minha leitura porque eu sou daquelas pessoas que, quando ama, não sabe dizer que ama. Apenas demonstra e sente.

É isto, vamos lá! ‘’À aventura!’’

Livro cedido pela nossa editora parceira, a Novo Conceito! Junto dele a editora enviou o livreto do livro Lola e o Garoto da Casa ao Lado (veja nossa resenha!) e, por conta do atraso dos lançamentos de Fevereiro, não veio marcador. :/ Vieram dois livros! \o

a Rafflecopter giveaway

SOBRE A PROMOÇÃO:

As Regras e Termos são poucas, apenas estas:

  • Residir no Brasil
  • Comentar na resenha com conteúdo.
  • Deixar seus contatos junto do comentário neste post. (Não vale deixar apenas seus contatos. Serão descartados.)
  • A Editora Novo Conceito nem o blog se responsabiliza por extravios! Quem vai enviar sou eu.
  • O sorteio será feito no dia 6/12 e o resultado sairá na page e aqui, um dia seguinte ou no mesmo dia! Damos 24 horas até para o 1º ganhador responder ao e-mail enviado! Depois de 24 horas outro sorteio será realizado.
  • O envio do livro será feito na semana, dependendo da minha disponibilidade e da resposta do sorteado!
  • O envio será feito pelos Correios e este tem até 30 dias para enviar! (Contando à partir da data da postagem, que direi por e-mail!).
  • O sorteado entre os participantes deverá ser seguidor e participante do blog. Perfis fakes para promoções serão bloqueados e comentários avulsos ou apenas inscrições abaixo serão descartados.

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5 estrelas 5 starsCoração vermelho 

MEU AMOR, MEU BEM, MEU QUERIDO

Original: Honey, Baby, Sweetheart

Editora: Novo Conceito (ed. 1) [parceira]

Páginas: 240

Lançamento (ano): 18 de fevereiro – 2013

Perfil no Skoob | Página do livro | Leia trecho! | Booktrailer

Review: Ruby McQueen nunca tivera problemas sendo boazinha, e sempre fez questão de ter um bom relacionamento com sua família, ir bem na escola e tomar boas decisões. Esse é o motivo do porquê ninguém fica mais surpreso do que ela mesma quando o mau caráter Travis Becker a suga para seu mundo de privilégios e ilegalidades, e ela o segue voluntariamente. No entanto, quando Ruby faz o impensável, começa uma louca aventura de várias gerações, conforme seus entes mais íntimos fazem de tudo para salvá-la dela mesma. Será que um verão pode mudar o que Ruby sabe sobre o verdadeiro amor, a família, o destino e seu próprio coração?

Minha opinião é…

Dois amores, um romance, uma aventura e um grupo de velhinhas fantásticas e surpreendente!

Deb soube dosar de tudo o que se precisa para tornar um livro de romance em uma aventura! Soube usar tudo, até mesmo cada descrição e palavra para levar-me para o mundo de Ruby McQueen!
Eu estou completamente em êxtase e extasiada (é, duas vezes) pelo fim épico, estrondoso e tão magníficamente grande que não sei o que dizer de todo o resto dele.

Ruby McQueen tem 16 anos, é uma adolescente e não é normal. Ela tem algo mais. Sua história, sua vida e seu romance se passam em Nine Mile Falls, uma cidade fictícia ao leste de Seatlle, em Washington, Estados Unidos. No verão, lá são férias escolares e junto dela, a tradição de viajar ou viver uma aventura. (É quase um mandamento!) Bom, isso nós vemos em filmes da sessão da tarde. E este livro poderia muito bem passar numa dessas sessões, só que eu acho que mereceria uma sessão Especial. Por quê? Você tem que conhecer!

Ruby começa contando sobre sua vida pacata na pequena cidade de Nine, sua rotina durante as aulas e sobre seu passado. Ela é muito divertida, irônica e usa de seu bom humor para driblar os obstáculos da vida. No colégio, ela é conhecida e chamada de A Garota Calada por um acidente que sofreu em que quebrou a bacia e teve que pagar grandes micos. Sofrendo bullying e tudo o mais, então, ela não teve amigos e mal fala dos que tinha. Apenas Sidney é citada no livro e participa da história.

Na primeira página ela narra sobre o seu futuro romance, o badboy Travis Becker. Ela faz muitas passagens (vistas, por assim dizer) do que ainda irá acontecer no decorrer e confunde um pouco à quem não se prende aos detalhes. Indico você a sempre ler com atenção máxima no início! (; Ela conta por cima o que viveu no verão, sobre a aventura junto de sua mãe e do seu grupo de leitura. Mas ainda não cheguei lá, calma!

A história é cheia de frases, trechos e palavras encantadoras! Parágrafos inteiros foram capazes de me seduzir à grifá-los.

Ruby narra seus dramas sobre não ter amigos e ser conhecida como calada, fala sobre algumas amigas que não aparecem no livro e começa a desenvolver uma narração profunda sobre si mesma e o lugar onde vive. Sua mãe, Ann, trabalha na biblioteca da cidade, e é quase no verão, quando as aulas já estão no final que ela conhece Travis. Ann trabalha junto de Bernice Rawlins, a ajudante louca que mal sabe organizar os livros direito. (Partes engraçadas!)

A primeira vez em que avista a sua moto no jardim da casa dele, se apaixona. É algo perigoso e ao mesmo tempo chamativo, como um bolo de brigadeiro para diabéticos. Todos os dias ela costuma voltar a pé para casa com Sidney, sua vizinha e melhor amiga. Elas são amigas desde que nasceram. Mas naquele dia, ela voltava sozinha.

Então pula-se desse momento e vamos à partes em que ela e sua amiga assistiam a vídeos de quando eram crianças. Sid, como a chama, é expressiva, espontânea e muito diferente de Ruby. Tem um ano a mais que ela e, como Ruby diz, não muito ligada à estudos. (Ruby é nerd!) Ela sabe se vestir, o que falar, como agir, enquanto Ruby se diz o contrário. Sid e sua família são citadas como quase da família, porém apenas a sua mãe aparece junto dela no livro. (Embora tenha um irmão e um pai.) Lisbeth, grande amiga de Ann.

Depois, Ruby volta a falar dos caminhos para casa. Um mais longo, o que ela percorre nesse dia e outro mais curto. Porém, Ruby gosta de ir pela rua principal, a Cummings, a que dá para o vale da montanha maior, o monte Solitude. Na cicade fictícia fica entre três montanhas.

Sonhadora, gosta de observar a natureza e tudo o que ela proporciona. Segundo ela, gosta mais do caminho longo porque passa pela rua Cummings. No entanto, o melhor lugar é a Moon Point, onde a visita muito durante o verão! Praticantes de um esporte chamado paragliding lançam-se da Moon Point aos montes, como ela narra. E é lindo! Fascinante e libertador.

Todo tipo de gente percorre a Moon e então ela conta de seu sonho de voar como um deles. Fazer parte daquilo. Como sempre, passando pela fila de carros e sentando-se em frente a van com uma baleia pintada na lateral e um adesivo no para-lama, escrito: Eu adoro buraco de estrada. Cômico e divertido, ela adora contar ali, os paragliders voando e caindo no chão, o céu e as nuvens. Tomando sol ou banhada pelas estrelas.

Voltando à Travis, ela invade a propriedade e se encanta com o jardim quando surge ele, na moto e a convida a dar um passeio. No começo, Deb mantém o segredo sobre o que acontece e pula para família McQueen, em que aparecem outros personagens importantes e fixos, tais como: Chip Jr. (um nome bem esquisito, devo admitir!) e Ann. O pai dela só aparece depois.

Narrando a convivência dos três, a harmonia entre eles e as brincadeiras entre irmãos, vemos o quanto ela é feliz em casa. Até que sua mãe anuncia que seu pai irá visitá-los novamente. Há um conflito ai em que, bem no início, ela descreve quando pega sua mãe aspirando o pó da casa e limpando tudo, o que, segundo ela, é um mal sinal de que o pai irá voltar e passar uns dias, como quando visitamos nossos parentes distantes. Seus pais são separados, mas a mãe ainda é apaixonada e prendida ao ‘marido’. Ann ainda usa a aliança, mesmo que num colar pendurado no pescoço. Chip Jr e ela não gostam do pai por sempre deixar-los e principalmente, por deixar sua mãe aos pedaços.

O pai, chamado Chip, trabalha como cantor em um parque de diversões temático chamado Montanha-Russa Pepita de Ouro, em que o Velho Oeste é o cenário para seus shows, num salão. O parque fica no Oregon, em outro estado, bem longe de Nine Miles. Ruby conta a história e o romance dos dois em uma passagem rápida ao passado.

Outros personagens surgem ao decorrer, como o pastor Joe Davis, velho e solteiro, completamente apaixonado e abobalhado pela mãe de Ruby. Engraçado e muito simples, ele sofre com os vândalos que trocam as frases da placa em frente a igreja (sua casa) mas se diverte com o trocadilho com Zeus.

Até que num fim de tarde, quando ela passa do horário observando paragliders, surge o Becker em sua moto, e ela aceita. Fingindo ser uma daquelas personagens corajosas e que não temem nada, ela encara Travis e o incita a chamá-la para sair. Mas ele a dá um presente, um colar caro e ela fica sem ter como recusar. Sem nem a conhecer, Travis a beija no canto da boca e depois na própria. *—* O primeiro momento em que passam juntos é muito lindo e apaixonante. Mas é fraco, eu achei. O primeiro beijo *-* Ruby diz que já beijou antes. (2 caras!) Nada muito relevante. Mas mesmo assim ainda achei fofo, no 8º ano do colégio.

O pai então chega e sua mãe, como sempre, transforma-se da bibliotecária para uma dona de casa dos anos 50. Eles jantam fora e deixam Poe, o cachorro da família (trazido pelo pai quando eram crianças) em casa e ele destrói a cozinha. Achando Ann que ele vai para visitá-los, Chip conta que sua banda irá vir para fazerem testes para uma nova cantora na banda. Na casa deles! Essa cena é muito hilária, ri muito e a união da família novamente aparece bem forte. Porém tem um drama escondido aí, algo bem pessoal mesmo.

Depois que eles brigam, e ele a chama de amiga,ele vai embora numa noite chuvosa e, antes de partir, na sua van, com uma estranha caideirinha de bebê, conta que está noivo e que teve uma filha. Ann é novamente magoada e entra em depressão.

Após o colégio, Ruby vai trabalhar no viveiro de Johnson, uma loja de plantas e flores, de Libby ,que é a melhor amiga de sua mãe. Ruby gostava de ajudá-la no verão com as plantas e flores.

Quando as férias chegam, ela se encontra novamente, na mesma hora, no jardim da casa dele, com Travis. Eles então saem à voar na moto, perigosamente pelas estradas sinuosas e caminhões carregados. Depois disso, eles passam a sair todas as vezes em que ela volta do trabalho. Sempre esperando por ela, o rico e mal caráter, disfarçado de príncipe a espera para uma nova aventura. Então ele começa a fazer coisas erradas, como invadir casas e roubar mansões desocupadas na calada da noite. Inerte nesse mundo novo e perigoso, Ruby nada fala, apenas age e vai na onda como se fizesse parte de uma elite de filhinhos de papai.

Bom, eu acho que faltou um pouco mais de continuação nessa história. Não vou mentir que o livro não é bom porque ela não prolongou os encontros e tornou o livro mais real, porém eu acho que faltou sim alguma coisa. Mais coisas! Mais histórias. O livro peca pela pouca quantidade, pela correria dos fatos. A visão do livro é muito linda e profunda sobre a vida e sobre aprender a viver, mas viver e ter histórias boas para contar, não ruins. E quem mesmo as ruins, servem para aprendizagem e experiência própria.

Amo demais esse livro, a história, os personagens e acho que foram muito bem construídos, porém fiquei sentindo falta de mais fatos no decorrer. O livro é perfeito pois é…, como é que eu vou dizer? Detalhoso? Não sei… Ele tem uma magia e uma precisão, isto!, uma precisão de palavras incrível! É tão preciso cada parte, cada cena, que você o imagina como um filme, rodando e acontecendo de verdade diante de seus olhos. Precioso!

Sim, eu quero muitíssimo um filme desta obra-prima! É um dos meus desejos de Natal.

Ruby fica cada vez mais envolvida e passa a mentir para sua mãe, a faltar o trabalho e a sair escondida e fazer coisas vergonhosas e foras da lei com Travis, até que Libby percebe e conta para sua mãe com quem ela está saindo. Sabendo do mau caráter que é, tentando ajudá-la, Ann a leva para o seu grupo de leitura,  na casa de Miz June, uma velha dama e rica, onde ocorrem os encontros. Enfim, surge o grupo de leitura Rainhas Caçarolas; demominadas assim porque faz referência ao grupo de mulheres que preparam receitas da tradicional culinária norte-americana; (Li no rodapé da página) para salvar Ruby desse mundo rebelde e para ajudar Ann a enfrentar mais um abandono e a sair da depressão em que se enfiou.

Conta-se o drama de Lillian, (acho que, não lembro *-*) a fundadora do Rainhas. Decorrente de um derrame, ela fica de cadeira de rodas e sem fala, cuidada pelas duas filhas antipáticas, ela torna-se presa e proibida de participar das reuniões após ser pega com um livro, quase no meio do livro. Bom, não vou revelar o por quê! É um segredo e um mistério então não vou revelar pra não estragar! *-* Sem spoiler!

 Sofrendo junto com sua mãe, ela insiste em se encontrar com o garoto até que coisas horríveis acontecem e ela percebe o erro que está cometendo, porém, ela se vê completamente apaixonada pelo riquinho. O que será que ela deve fazer? Qual atitude tomar? São questionamentos que Ruby se faz, ajudada pela mãe e pelo grupo de velinhas, contendo apenas um velhinho. Vamos lá, cada personagem é tão importante quanto a própria história! Vale ressaltar os bons momentos de escape que Ruby ganha nas reuniões e o entrosamento e envolvimento que isso causa à ela e sua mãe.

Harold, o cozinheiro chef, ex-marinheiro e divorciado, vivi implicando com Peach, uma gordinha viúva e antipática, sarcástica e verdadeira. Tem Anna Bee, a hippie que defende a natureza e sra. Wong, uma japa muito engraçada e rica que visita o marido e acha que ele a trai no asilo. O grupo é muito engraçado! Gente, vocês precisam ler esse livro, é sério… Ri demais! Ah sim, ainda conta com outra senhora, que é citada mas não participa mais das reuniões por conta se deu casamento! (Sra. Trummond, algo assim.)

Lillian também faz parte das reuniões, chamada por Peach, que é sua vizinha, após o derrame. Sofrendo depressão, o grupo tenta ajudá-la a superar a perda dos movimentos e fala, devido ao derrame que mencionei. Lillian carrega um livro de um escritor fictício (os livros também são) chamado Charles Whitney, que Ann é fã e resolve levá-lo para debate. É ai que começa o mistério e a vontade de devendá-los de todos! Seria Lillian a personagem principal? Teria ela vivido um romance com o autor, na sua autobiografia? O que pensar quando Peach quem levanta a questão se ela sempre mente? Enfim… :x

Ah, mais um ponto para a edição e diagramação! Muitas palavras e coisas desconhecidas aqui no Brasil são ditas na nota, o chamado rodapé, no final da página, em uma fonte legível e pequena. Amei a fonte que usaram na capa, que é a mesma que abre os capítulos (apenas em números). Gostei bastante da capa, que faz alusão à aventura vivida por Ruby e o grupo das Rainhas, a aventura e estrada da vida em que ela percorre para se encontrar.

Ótima fonte, o espaçamento bem feito. A folha amarelada, o material da capa… Só acho que não é muito adequada a fonte aos míopes, como eu, que tive de enfiar o livro na cara. O cheiro das páginas, vieram diferente! E um encanto a mais o tornou meu preferido, de agora em diante! Coração vermelho

Me encantei como a forma com que o livro é narrada, tão pessoal e tão verídica, que até o livro citado dentro dele se torna verdadeiro. Deb sabe contar um lindo romance, uma aventura engraçada, um amor verdadeiro de um jeito só dela! Adorei e fiquei com vontade de ler mais livros da Caletti. Fiz uma hora danada pra terminar de lê-lo porque me apeguei a história. Admito que abandonava só para não terminar e lia de pouquinho em pouquinho. Você entra e vê o mundo através dos olhos da Ruby e se pega imaginando a vida assim, simples e natural como só no campo é. Ou numa cidade pequena.

Tem muitas nuances e detalhes que só quem lê vai saber porque não quero estragar esse momento. Realmente é um livro que se recomenda! E eu o recomendo à todos os seguidores e leitores, e a você que está lendo também! Até me deu vontade de viajar de carro por aí também.

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SOBRE O AUTOR__

Deb Caletti e sua família vivem metade do tempo no subúrbio de Seattle e outra metade em um barco, num tipo de casa flutuante. Suas melhores inspirações vêm de sua mãe, seus filhos e de seu cachorro, os quais não parecem se importar. Quando não está escrevendo ou lendo livros, Deb se dedica à pintura e a aulas.newaboutme

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 xoxorose

 

 

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